Conversando com a amiga Manoela sobre impressão e gravuras utilizando carimbos me lembrei da imagem criada por meus alunos em 2006, quando eu ainda era professora de arte no Colégio Batista. Várias imagens foram criadas pensando nos objetos que perdiam sua função e segundo o poeta Manoel de Barros, viram desobjetos. Que valor tem um carimbo depois de inutilizado pelo seu dono? Fazer arte , claro !!!
Cada aluno trouxe de casa um objeto que não servia para nada, aparentemente.Depois produziram as imagens e discutimos um pouco mais sobre os valores que damos as coisas e sobre o que é Arte.
Cada aluno trouxe de casa um objeto que não servia para nada, aparentemente.Depois produziram as imagens e discutimos um pouco mais sobre os valores que damos as coisas e sobre o que é Arte.
Em nossas andanças arteiras encontramos no poeta Manoel de Barros a poética do olhar registradas em “Desobjeto” nos versos ...
"O menino que era esquerdo viu no meio do quintal um pente.
O pente estava próximo de não ser mais um pente.
Estaria mais perto de ser uma folha dentada.
Dentada um tanto que já se havia incluído no chão
que nem uma pedra um caramujo um sapo.
Era alguma coisa nova o pente.
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