Nos dias 3 a 5 de setembro acontece o 3º Congreso de Educación de las Artes Visuales em Barcelona. Na ocasião farei a apresentação da pesquisa "Arte e infância: memórias de professoras". Trata-se de um desmembramento da investigação realizada no Mestrado. Serão 120 comunicações sendo 10 brasileiros.
Desde o mês de maio venho insitentemente procurando apoio para realizar esta viagem. Participei do edital do Ministério de Cultura que divulgou o resulatdo negativo, para mim, há dois dias. Busquei apoio na Secretaria de Cultura e por meio de outro órgão municipal, mas infelizmente não sendo funcionária pública não há como receber incentivo financeiro. Recebo o apoio da escola na qual trabalho Colégio Marista liberando-me para o evento e com a inscrição.
Diante das dificuldades para a viagem repenso uma questão que me incomoda. Como cidadã residente em uberlândia divulguei a cidade em diversos congressos e eventos. Fui premiada em 2º lugar em 2005 pelo Instituto Arte na Escola como professora de Arte por desenvolver o projeto "A cidade e sua gente". A cidade de Uberlândia e seus habitantes foram conhecidos e premiados também.
Agora, por meio da comunicação em Barcelona, certamente falarei da cidade e das professoras de Arte do município, pois a pesquisa contempla como se constituiram professoras de Arte.
O fato de lecionar na rede particular me impossibilita de receber apoio financeiro do governo local. Acredito que isto é na verdade uma falha da burocracia ou do estado. Afinal sou cidadã, contribuinte, atuante na vida educativa e cultural do espaços nos quais transito. E tantos governantes brasileiros conseguem verbas para pontes que ligam nada a lugar nenhum. Ou apoiam genros, noras e outros parentes como a mídia divulga. Por que quando nossa intenção é séria, verdadeira e honesta não conseguimos espaço? Não compreendo ainda essa relação "conceitual" entre o público e o privado, pois sou cidadã.. Continuarei pensando sobre isso!!!
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