domingo, 12 de outubro de 2008

Desobjeto

Melissa/2006
Em nossas andanças arteiras encontramos no poeta Manoel de Barros a poética do olhar registradas em “Desobjeto” nos versos "O menino que era esquerdo viu no meio do quintal um pente. O pente estava próximo de não ser mais um pente. Estaria mais perto de ser uma folha dentada. Dentada um tanto que já se havia incluído no chão que nem uma pedra um caramujo um sapo. Era alguma coisa nova o pente. O chão teria comido logo um pouco de seus dentes".

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